Nas delegacias, não foi formalizado nenhum Boletim de Ocorrência dando conta da veracidade das situações, porém, segundo a assessoria da Polícia Civil, mesmo assim, os casos estão sendo investigados. Os áudios foram encaminhados a pericia e o objetivo é identificar essas mulheres para saber de fato se existe um grupo criminoso atuando na cidade ou não.
No primeiro áudio vazado a mulher informa que havia saindo de casa pra levar a filha acadêmica do curso de odontologia para comprar equipamentos no estabelecimento Dental Acre, localizado no bairro Ipase, e quando atravessou a rua pra levar a filha menor pra tomar um suco foi abordada por dois homens em um veiculo que tentaram tomar a criança. No áudio, ela explica que se desesperou, mas conseguiu ficar com a criança e saiu correndo do lugar.
No segundo áudio, uma outra mulher informa ter vivido a mesma situação só que desta vez o fato teria acontecido no bairro Rui Lino III. Os homens estariam em um veiculo e a mãe ao perceber a movimentação saiu correndo com a criança pedindo ajuda a terceiros.
De acordo como delegado Remulo Diniz, responsável pela Delegacia de Homicidios e Proteção a Pessoa (DHPP), não há registro de desaparecidos e nem Boletins oficiais registrados em delegacias dando conta de sequestros ou tentativas deste crime, porém, mesmo assim, os áudios estão sendo periciados.
Uma outra investigação paralela a esta, mas que abordam praticamente o mesmo assunto, também está sendo desenvolvida para desvendar o mistério dos círculos amarelos que estão sendo pichados nos muros da cidade com os dizeres “Tráfico Humano”.